terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Balada da neve...


Depois da aula de ténis, regressámos a casa e a uns cinco quilómetros… Tudo branquinho! A neve resolveu visitar-nos…ela estava anunciada e fez questão em vir. 
Quando cheguei, às 16:40 h, já estava assim…! Possivelmente amanhã não haverá escola… se assim for… divirtam-se!

                                                  Balada da neve

Batem leve, levemente,                                   É talvez a ventania:
como quem chama por mim.                          mas há pouco, há poucochinho,
Será chuva? Será gente?                               nem uma agulha bulia
Gente não é, certamente                                 na quieta melancolia
e a chuva não bate assim.                               dos pinheiros do caminho…

Quem bate, assim, levemente,                        Fui ver. A neve caía
com tão estranha leveza,                                 do azul cinzento do céu,
que mal se ouve, mal se sente?                      branca e leve, branca e fria…
Não é chuva, nem é gente,                               Há quanto tempo a não via!
nem é vento com certeza.                                 E que saudades, Deus meu!

Olho-a através da vidraça.                                Fico olhando esses sinais
Pôs tudo da cor do linho.                                  da pobre gente que avança,
Passa gente e, quando passa,                        e noto, por entre os mais,
os passos imprime e traça                               os traços miniaturais
na brancura do caminho…                                duns pezitos de criança…

 E descalcinhos, doridos…                                Que quem já é pecador                            
a neve deixa inda vê-los,                                    sofra tormentos, enfim!
primeiro, bem definidos,                                     Mas as crianças, Senhor,
depois, em sulcos compridos,                           porque lhes dais tanta dor?!
porque não podia erguê-los!…                          Porque padecem assim?!…

É uma infinita tristeza,                                           uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na Natureza
e cai no meu coração.

Augusto Gil

Ténis II

Foi dia de mais uma aula de Ténis! Os Companheiros vinham preparados e… apesar do frio, aguentaram! E estão a gostar da experiência… Era a última aula, mas… talvez haja mais uma de compensação (interrupção no carnaval) a ver vamos…

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Semana dos Afetos

Decorre durante esta semana, a “semana dos Afetos”, uma atividade da Biblioteca Escolar e à qual nós aderimos.
Foi trabalhada a obra “O Espantalho Enamorado”, de Guido Visconti, em teatro de fantoches. A narrativa conta que um Espantalho (Gustavo), amigo dos animais, e da sua paixão por uma Menina-Espantalho (Amélia). A amizade que Gustavo sentia pelos animais é retribuída pelos seus amigos e permite-lhe chegar junto do seu amor e ficar para todo o sempre junto de Amélia.
Os alunos gostaram da história e no final participaram entoando a canção “Ter amigos”.  Esta atividade terminou com a entrega, pelos “Companheiris”, dos “Espantalhos” elaborados pelos alunos com participação dos Encarregados de Educação.
Parabéns a todos já que os “Espantalhos” estavam muito bonitos.









Alguns espantalhos!...






terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Ténis...

Numa parceria com o Clube Académico de Bragança, os Companheiros estão a ter algumas aulas de iniciação ao ténis.
É sempre bom fazer desporto e os “Companheiros” gostam.




Números racionais não negativos - frações

Medir com frações
“Utilizar as frações para designar grandezas formadas por certos números de partes equivalentes a uma que resulte de divisão equitativa de um todo.” Para este efeito recorremos à reta numérica, a um círculo e a um retângulo. 

A Portuguesa

Hoje, lemos o poema “A Portuguesa” de Henrique Lopes Mendonça. Exploramos o vocabulário desconhecido, usando o dicionário, enriquecendo o campo lexical do aluno e o simbolismo que o texto nos transmite. Classificamos palavras quanto ao número de sílabas e quanto à sílaba tónica.


Símbolos nacionais

Os símbolos da Pátria: o Hino e a Bandeira Nacional. Ouvir o hino, um poema de Henrique L, Mendonça, musicado por Alfredo Kail, é sempre uma emoção, assim como ver o hastear da Bandeira é algo que “mexe” connosco e que nos faz sentir a nossa nacionalidade. Por isso mesmo, estes símbolos devem ser tratados como máximo de respeito por todos nós.





sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Carnaval

O Carnaval está aí… Hoje, terminamos as nossas máscaras e brincamos ao "carnaval"…


quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Património histórico Local II

Hoje, ficámos a conhecer alguns dos monumentos da nossa cidade, que até constituem um rico património histórico e é bom que ele continue a ser respeitado para chegar incólume a outras gerações: o Castelo, a Domus Municipalis, o Pelourinho, o mosteiro de Castro de Avelãs…
Foram mais algumas apresentações sobre o Património histórico Local pelos “Companheiros” que investigaram sobre eles para os conhecerem melhor e, sobretudo, para que daqui em diante os observemos com um outro olhar, olhar que só uma informação clara pode permitir.




 

Concurso Nacional de Leitura

Alguns dos “Companheiros”, inscreveram-se no Concurso nacional de Leitura.
É um concurso a nível nacional, desenvolvido em várias fases. Realizou-se a fase regional, que engloba as provas nas escolas concorrentes.
Neste âmbito, os “Companheiros”, que se inscreveram, realizaram a prova, que incidia sobre a leitura autónoma de dois livros: “O Beijo da Palavrinha”, de Mia Couto  e “O Segredo do Rio”, de Miguel Sousa Tavares. Os participantes “dizem” que correu bem e vamos esperar os resultados…








quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Artesanato

O artesanato - arte de produzir objetos à mão - leva-nos muitas vezes ao conhecimento dos costumes e tradições de um povo. Falar deste tema para crianças não é fácil pelo que o melhor é serem elas a descobri-lo.
 Assim, trouxemos algumas peças para a sala de aula e mostramos aos “Companheiros” alguns exemplares dos Açores (ilha de S. Miguel): bonecas feitas de folhas de milho, moinho de osso de baleia. Da nossa região trouxemos cântaras de Pinela entre outras.
"Uma imagem vale mais que mil palavras", diz o povo, e sem dúvida que os “Companheiros” ficaram entusiasmados e com vontade de conhecerem outros exemplares, que espero que venham a surgir, depois da apresentação do trabalho que têm entre mãos.


Tudo ao contrário...

Iniciámos o estudo da obra “Poemas da mentira e da verdade”, de Luísa Ducla Soares. Lemos o poema “Tudo ao contrário”, alguns sinónimos e depois escrevemos o poema mas usando antónimos, de forma a criar um poema com ideias corretas e não contrárias. No final ouvimos a versão cantada pelo Daniel Completo.

Frações

Iniciámos o subdomínio números racionais não negativos, relembrando o que aprendemos no segundo ano – dividir a unidade e representar cada uma das partes de um todo dividido em duas, três, quatro… Ler e escrever esses números “fracionários” utilizando corretamente os termos “numerador” e “denominador” e reconhecer frações próprias.

Estátuas e bustos...

Como cidadãos, aspirando a alguma cultura, devemos encontrar as nossas raízes, pelo que não podemos admitir descurar o conhecimento do passado da nossa terra. Os monumentos ou os seus vestígios, as estátuas e bustos, os forais e outras fontes escritas (jornais, fotografias antigas, revistas, livros...), as fontes orais (as lendas, as tradições) transmitidas pelas pessoas mais velhas, toda esta riqueza legada nos permite revelar e estudar o passado.
Hoje iniciamos as apresentações dos trabalhos sobre monumentos, estátuas e bustos que podemos observar na nossa cidade. Um património que por vezes nos passa ao lado… Começámos com um trabalho cujo tema foi “estátuas e bustos”, que nos trouxe três notabilidades: D. Fernando, segundo Duque de Bragança, que se encontra fora dos muros da cidadela, nos jardins, em frente a Porta da Vila; a segunda personalidade Aníbal dos Santos Fernandes Jardino, um dos heróis da lancha “Vega”, morto em combate na Índia Portuguesa de Diu. Bragança perpetuou-o com um monumento com busto no Parque Eixo Atlântico. Por fim, Humberto Delgado (o General sem medo) homenageado com um busto na nossa cidade. O Busto encontra-se num dos acessos ao Centro Comercial de Bragança, na avenida com o mesmo nome.
Foi o primeiro trabalho apresentado e começamos a descobrir e a conhecer melhor a nossa cidade.
Amanhã haverá mais…



segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Diabos, diabritos e outros mafarricos

Hoje, deslocamo-nos ao auditório Paulo Quintela pois tínhamos encontro com o escritor Alexandre Parafita. Como já anunciado, os “Companheiros” dramatizaram o conto “O agricultor e o diabo”, do livro Diabos, diabritos e outros mafarricos, obra que que faz uma compilação de histórias, lendas e contos trazidos da tradição oral. Segundo palavras do autor “Estas histórias viajaram no tempo através da tradição oral. E da tradição oral viajaram para o livro, onde o escritor as recontou. São velhos contos populares e lendas que valem pela graça que têm e pelas mensagens que transmitem, dando a conhecer às crianças de hoje a magia que encantou as crianças de ontem. Por isso, com elas chega até nós… o eco da voz de muitos avós”.
A dramatização esteve muito bem e o autor gostou muito! Parabéns  aos “Compoanheiros”.